Páginas

domingo, 29 de agosto de 2010

Pensamentos

"Para adquirir conhecimento, é preciso estudar. Para adquirir sabedoria, é preciso observar"
(Marilyn vos Savant)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Atalhos escuros

Mentiras: inúteis.
Não se prenda a elas, por favor. Depois será pior. Omitir fatos é bem diferente de mudá-los. Pode parecer clichê, mas a verdade é que mentira tem perna curta. É a forma mais simples de encontrar tempo para inventar outra e sobrepor.
Acumula.
Suja.
É, portanto, imunda.
É como se olhar num espelho e só ver o pior de você. Como se suas qualidades fossem insuficientes para anular os defeitos. É uma esteira, onde se corre, mas nunca sairá do lugar. Nunca obterá sucesso, nunca. E mesmo se for como proteção, ou até mesmo auto defesa, a mentira nunca será esquecida, anulada, muito menos perdoada. Não vale a pena carregar essa mochila pesada, se ao final da caminhada não puder usufruir dos utensílios em seu interior. Pense nisso.
Não é o certo. E isso já é justificativa suficiente para não utilizá-la como válvula de escape. Mentir pra você é mentir pra mim mesma, é borrar toda a imagem que pintei com tanto cuidado, consertando cada detalhe, não pra que ficasse perfeita, mas sim pra que me agradasse. Bastava. E se eu for a vítima de toda essa covardia – sim, c o v a r d i a – não irei, de forma alguma, me justificar com outra farsa, aí serei somente mais uma. Mais uma falsa, mentirosa, covarde, suja... Imunda.
Não posso dizer que nunca menti porque já o fiz e ainda faço. Sou responsável pela minha covardia, e como não tenho preparo para carregar tanto peso, não consigo carregá-la por muito tempo, mesmo ela sendo relativamente leve.
Verdades são ditas sem dúvidas, sem insegurança e, principalmente, sem medo de conseqüências falhas. Se for um segredo pessoal, comprometedor, aí são outros quinhentos, mas estamos falando de certo e errado, dúvidas e certezas, verdades e mentiras. E se você decidir mentir para defender alguém, por favor, hesite, pense e tome outra decisão. Não fale, nem mande indiretas. Indiretas mal feitas assumem o papel de verdades mal contadas. E, por favor, não se entregue através de sorrisos nervosos, pois isso é fácil de codificar, na verdade, muito simples, mas não dá certeza de nada e isso pode ser bom, mas também ruim. A dúvida gera suposições que evoluem e se tornam aquilo que menos queremos. Se tornam mentiras inocentes.
A feição muda, a expressão também. A fala, o olhar, o sorriso torto. Os mentirosos admitem um novo tom de voz, soberano, imbatível, mas ao mesmo tempo fraco, doente, insensível. A mentira adoece. Muito rápido, por sinal.
E se ela vier de alguém que você ama, será pior pra você. Impossível não perdoar. E você será fraco – na hora em que mais precisa da frieza, do desprezo. É injusto, eu sei, mas, diferente do ponto base desse de toda essa reflexão, é verdade. Pura, justa, muitas vezes, dura, mas necessária. Essa é a verdade. Que na maior parte do tempo é tratada como sinônimo de felicidade.
Mas posso pensar de outro ponto de vista, talvez eu precise de mentiras, talvez, você também. Se eu quiser me iludir, posso fazer isso sem machucar ninguém e ainda estarei me protegendo, aí será diferente. Mas depende das escolhas de cada um, de suas opiniões e crenças.
Durante a caminhada podemos encontrar atalhos que são mais rápidos, mas podem ser escuros. E se você escolhê-los mesmo assim, tome cuidado para não dar nenhum passo em falso.
Natália Ferreira












- Créditos da foto para www.watchmeburnbaby.tumblr.com

sábado, 21 de agosto de 2010

Lovers in Japan - Coldplay

Lovers, keep on the road you're on

Amantes, continuem no caminho em que estão

Runners, until the race is run
Corredores, até que a corrida acabe

Soldiers, you've got to soldier on
Soldados, vocês tem que ser fortes

Sometimes even right is wrong
As vezes até o certo é errado




quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Inalcançável

O que é o futuro?
Já que é um assunto tão discutido deveríamos, pelo menos, saber definir. Eu já parei pra pensar sobre isso, mas sempre acabo mais confusa do que antes. Eu não sei. Parece um beco sem saída. Um labirinto. Um nada. Uma discussão onde sempre haverá um fato que anule suas suposições. O futuro é algo inalcançável.
Podemos pensar que no futuro estaremos em determinadas situações, mas nunca paramos pra pensar que o hoje, o agora, já foi o nosso futuro no passado. E aí? Correspondem as suas expectativas?Nunca haverá um dia em que acordaremos e pensaremos: "Estamos no futuro!". Não. Isso não acontecerá. E, principalmente, pelo fato de sermos movidos a processos. Nada acontece de uma hora para a outra.Como eu disse que ia acontecer no inicio deste relato, agora eu estou confusa. Só não sei se mais que antes. Às vezes isso acontece. Meus pensamentos se constroem através de tantas linhas tortas que fica praticamente impossível organizar o emaranhado. Praticamente. Vamos tentar novamente. O futuro é algo muito vago. É formado por consequencias, onde o arrependimento não tem vez. Só nos resta planejar e tomar nossas decisões com cuidado para não cometermos deslizes, só isso nos resta e nada mais.

Natália Ferreira

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Tanto pensamento pra chegar à mesma conclusão de sempre.

Nunca serei independente. Digo isso por mim, pelo menos. Mas não acredito que você um dia será. Não mesmo. Sempre dependeremos de alguém. E se você não depender, duvido que seja porque você simplesmente não quer. Eu não me daria esse luxo, nunca faria isso comigo. Com o passar do tempo vamos conseguindo aos poucos nossa liberdade e disso eu sou a favor – dependência não é o oposto de liberdade. Mas nunca construí meu futuro sozinha. Não me vejo daqui a vinte anos sem minha família e amigos. Isso é impossível. Posso não depender deles pra viver, pra fazer meus órgãos funcionarem, mas dependo pra ser feliz. Então pense: se a minha vida depende da minha felicidade e eles são a minha felicidade, então eu dependo deles sim! Tenho muito medo de perdê-los. De perder essas pessoas que hoje me fazem tão bem. Talvez esse seja o meu maior medo. O que torna todos os outros insignificantes. O escuro provoca curiosidade e anseio pela surpresa que pode acontecer, mas não causa a dor da saudade, da falta. Nem se compara - e eu que considerava ansiedade e medo de não saber o que esperar um medo.

Eu não tenho nenhuma certeza sobre o futuro, só me resta fazer planos. Mas eu não vejo diferença, apesar de não saber controlar isso. Amanha pode acontecer alguma coisa que me faça mudar radicalmente meu ponto de vista. Pode ser que, daqui a pouco, quem eu estou esperando não apareça na hora marcada e um simples atraso me faça parar pra pensar, ter idéias e tomar atitudes. O tempo é inevitável. Estará sempre aqui. E pode ser que o meu verdadeiro temor venha dele. Venha do fato de saber que: mais alguns minutos e pode ser que seu inimigo seja seu mais importante aliado.

Acredito nessa coisa de destino. Sei que se eu tiver algum problema de saúde e tiver que morrer, eu vou morrer. Me levar para um hospital não vai fazer diferença. E mesmo que não faça diferença, sei que esse alguém que me levar pra qualquer lugar pra tentar preservar minha vida se importa comigo, ou pelo menos se importa com a vida. Pode ser que eu seja submetida a uma tentativa de salvamento por um estranho qualquer que tenha piedade de alguém que precisa de ajuda, mas sei que aqueles que me amam vão procurar por mim e vão me encontrar. Então eu me sentirei amada, mesmo que por poucas pessoas, mas será um amor verdadeiro. E aí entra o tempo na história. Isso é só uma suposição minha e na imagem que construí tenho certas pessoas presentes. O que não tenho é a garantia de que serão elas a estarem do meu lado. Podem acontecer muitas coisas das quais não tenho poder sobre. É claro que o meu futuro não é construído com um cenário composto de dor e sofrimento. Só citei uma situação em que as pessoas que amo estarão do meu lado independente de qualquer coisa - pra que o entendimento seja mais denso.

Minha maior preocupação é ter mais duvidas do que certezas em relação aos atores do próximo ato do meu espetáculo. Eu queria que os do presente permanecessem no futuro. Que enquanto alguns me ajudassem a evoluir, outros me acompanhassem durante a evolução. Só isso. É pedir demais? São só algumas certezas. Só. E isso vai totalmente contra os meus princípios de ‘Viver sem querer saber o que vai acontecer’, mas dane-se. Toda regra tem sua exceção. E também pode haver um outro ponto de vista. “O que tiver que ser, será”, certo? Então se eu me afastar de uma pessoa por causa do tempo e ela não preencher mais a minha rotina, será porque seu nome esteve só em alguns capítulos do livro do meu destino. E mesmo ela sendo insubstituível a meu ver de hoje, amanha posso mudar esse conceito. É isso que me irrita. É criar uma idéia, pensar mais um pouco e ver que ela pode dar errado. E aí eu chego sempre à conclusão de que eu não posso fazer absolutamente nada. Só esperar.

Esperar. Mas que droga!

Natália Ferreira

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Prática de Leitura

Encontrei esta crônica enquanto fazia meu dever de casa de português e li assentindo por reflexo a cada conjunto de palavras. Esse texto me transmitiu a ideia de que podemos pensar igual mesmo sendo diferentes. Então, por favor, leiam e se ao final concordarem estarão demonstrando que pelo menos os pensamentos foram preservados da má condução. Obrigada. Desfrute um pouquinho de Lya Luft e do texto da Prática de Leitura da minha apostila.


Você tem fome de quê?

Concordo com quem anseia pela erradicação da fome no mundo, mas se isso ocorresse no Brasil já estaria bom, para começar. Do meu cômodo posto de observadora, e do duro posto de cidadã com uma vida cotidiana onerada por altíssimos impostos, contas a pagar e coerências a preservar, quero expandir esse conceito de fome.

A fome, as fomes: de casa, saúde e educação, as essenciais. Mas – não menos importante – a fome de conhecimento, de esperança, de possibilidades, de liderança coerente. Fome de confiança: ah, essa não dá para esquecer. Poder confiar no guarda, nas autoridades, até nos pais e nos filhos.

Confiar na minha cidade, no meu país, nas pessoas em quem votei, e também nas que não receberam meu voto: ser digno não é vantagem, é obrigação básica. Andamos tão desencantados que ser decente já nos parece virtude, ser honesto é digno de medalha, e ser mais ou menos coerente vale Prêmio Nobel.

Fome de conhecimento: a primeira condição para melhorar de vida é conhecer mais sobre a própria situação e verificar quais os caminhos possíveis. Não tomando, tirando, invadindo, assaltando, mas crescendo enquanto ser humano. Ler faz parte disso, de ser integrado, de integrar-se. Ler como se come o pão cotidiano: ainda que seja o jornal esquecido no banco da praça.

Não creio que a violência na cidade, no campo, no mundo seja fruto da fome de comida, e sim da fome de sentido, esperança e dignidade. A violência internacional, de momento emblematizada no terrorismo (a mais suja das guerras), nasce dessa fome e da perversa combinação de ideologia torta e fanatismo. (...)
Somos uma humanidade acuada pela brutalidade das carnificinas movidas internacionalmente e pela violência que, em tantas formas, assalta e mata na nossa casa, nos bancos, nos bares, nas esquinas. Transcendendo os limites urbanos, ela se estende para lugares bucólicos que antes pareciam paraísos intocáveis: você pensa em comprar um sítio? Seja onde for, inclua nesse pacote o caseiro, os cães de guarda, alarmes e quem sabe cerca eletrificada.

Teremos paz?

Neste momento estou descrente, embora batalhe por isso do jeito que posso. Não por virtude, mas porque esse é um dos deveres básicos de qualquer pessoa. Devemos começar por instaurar a paz em nós mesmos e ao nosso redor, sem necessariamente desfraldar bandeiras ou ser missionários. Basta existir e agir como um ser pacífico (não confundam com pusilanimidade). Basta (pouco original, eu sei) reformar a si próprio: se posso ser agregadora, não disperso; se posso ser conciliadora, não devo espalhar ressentimento; se quero a paz, preciso não ser mensageira de rancores.

Tudo começa, como dizem, em casa: e é assim desde que ela era um caverna primitiva e nós, uns trogloditas um pouco menos disfarçados do que hoje... Com fomes bem mais simples de satisfazer.
- Por Lya Luft

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Restrição


Surpreenda-se. Surpreenda-se positivamente – é a melhor coisa que existe. Eu poderia dizer pra que você não tirasse conclusões precipitadas, mas às vezes é necessário, às vezes nos faz aprender. Olhar para alguém e não fazer um perfil é praticamente impossível, mas através de um olhar para o exterior de uma pessoa não somos capazes de definir o que ela é por dentro. Talvez isso soe até injusto, mas tem vezes que o julgamento condiz com a personalidade, mesmo que seja negativo, mas também tem vezes que erramos. E erramos gritantemente. Arrependimento é um sentimento que resume bem o que se passa por nossa cabeça quando descobrimos que o nosso julgamento não foi gentil. Aqueles que sofrem com olhares indiscretos e até mesmo torturantes devem se cansar de tentar entender o porquê das pessoas atingirem logo eles – que não fizeram nada. Esse ato do pré-julgamento deveria ser considerado criminoso, mas nem tudo funciona da forma que nos convém. Como deve ser entrar numa guerra recebendo tiros sem nem ao menos saber o que é atirar?

Irracional. Injusto. Hipócrita. Torturante. Isso é o preconceito – que por si só já se define muito bem: pré-conceito. Irracional, pois são construídos sem razão suficiente pra que sejam defendidos. Injusto, pois na maioria das vezes esse julgamento próprio é formado sem bases convincentes. Hipócrita? Sim, todos se dizem contra o preconceito quando isso é praticamente impossível e se pararmos pra prestar atenção, os conceitos podem até ser positivos, mas não deixam de ser pré-formados. E principalmente torturantes. Já se deu conta de como devem se sentir as vítimas desse crime? Sim. Isso é criminoso, sim. Restrição aos direitos.

Se não houvesse tanta diferença, tanta coisa que podemos experimentar, testar, talvez não existisse esse delito, todos seríamos iguais. Mas se pensarmos com um outro ponto de vista e tivermos um pouco de sorte, isso pode ser bom. Formar um pré-conceito, cometer esse delito e errar no perfil, significa injustiça. E se somarmos injustiça com sorte? E se for o caso da vítima, mesmo apesar de tudo, ainda nos der a chance de conhecê-la melhor – mesmo se não merecermos?

Resposta: Nos surpreenderemos. A vítima nos surpreenderá se provar o contrário daquilo que imaginamos que ela fosse. Se provar pra nós que erramos, que nós fomos cruéis. Se nos fizer parar pra pensar e dizer: “Eu errei”.

E apesar de todos os pensamentos que não responderam às verdades, essas vítimas ainda nos dão o presente de nos surpreender e surpreender positivamente.

Natália Ferreira

- Dedicado à Luísa Salata. Desculpe por ter dado ouvidos à minha primeira impressão sem nem
ao menos te dar a chance de se defender. Obrigada.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ops!

"Como agimos quando escolhemos a opção errada dentre uma maioria certa?"
- Por Natália Ferreira

Quem sabe?


"O dia de amanhã, nunca ninguem viveu."

- Por Thadeu Mota

Lógico

"Eu não chamo de amizade, a dependencia de um segredo. Desculpe, mas isso pra mim é arrependimento pela confiança dada."

- Por Natália Ferreira

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ideologia

"Escrevo pela simples lógica de que as palavras não guardam mágoas, raiva, paixão... elas simplesmente tiram essas coisas de nós e as joga bem longe."

- Natália Ferreira

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A arte de con-viver... E não viver mais sem!


Eu poderia ter dito “Não”. De todas as vezes. Queria ver como seria agora se eu não fosse fraca pra isso. O que você teria feito? Teria simplesmente dito “O que eu posso fazer?”, ou será que teria tomado vergonha na cara pra consertar as coisas? O problema é que eu não aceito riscos, tenho medo de perder. Tenho medo de te perder. Tenho medo de testar e perder. Não sou forte o bastante pra correr riscos, não com você, justo você. Não gosto de pensar em possibilidades conseqüenciais de idéias falhas. Mesmo sendo suposições, elas doem. Pode ser que um dia eu seja vencida pelo cansaço e acabe me rendendo ao medo. Se continuar do jeito que sempre foi, pode ter certeza que um dia isso vai acontecer. Um dia você ouvirá um “Não” vindo de mim. Eu sugeriria um cuidado, já que pelas coisas que você me diz, também tem medos. Tem medos iguais aos meus... Medos de correr riscos. Já pensou em trocar de lugar alguma vez? Eu já. Não sei se já se sentiu como eu me sinto toda vez que vejo que não fui forte o bastante pra fazer você acreditar nas minhas mentiras forjadas tempo suficiente para fazer você tomar as suas iniciativas. Não sei se você já prestou atenção quando eu te falo como eu me sinto depois de fazer isso, quando você me joga de lado de novo. Mas o problema é a falta. Se hoje eu sinto falta, mesmo te vendo todas as manhãs, como seria se daqui a algum tempo não te ter comigo sempre? Já é regra. Você é rotina. Cresci assim. É igual pensar em ensinar a avó a mexer em computador... Impossível. É igual não me arrepender depois de dizer tudo, de novo... Impossível. Não sei se pra você também é assim, mas pra mim é. Não sei se isso vale a pena, mas se não valer é por que você não vale ou talvez, pra você não seja boa a minha companhia e se nós perdermos talvez seja melhor. Tudo que tiver que ser, será. Não é isso que você diz? Só nos restarão as lembranças ou então apenas um borrão.

Mas o que fazemos se nós somos invencíveis?
Se voce é inesquecível pra amar?

Mais algumas histórias pra viver e o tempo não parece dizer, ele diz: Não, não me deixe mais. Nunca me deixe. Se eu não tiver você, agora e sempre vai estar presa em meus olhos... Inesquecível em mim.

Natália Ferreira

É só uma questão de autoconhecimento


Independente de qualquer coisa, não desista! Se você desistir, saiba que só ganhará tempo pra pensar nas inúmeras ações que poderia ter concretizado e não concretizou. Também não vale a pena entrar em campo com pessimismo, nunca é uma boa ideia.

“Tudo pode ser, se quiser será. Sonhos sempre vêm pra quem sonha. (...) Tudo pode ser, só basta acreditar. Tudo que tiver que ser será.”

Basta acreditar pra alcançar e lógico que temos que correr atrás. A fórmula pra conseguir o que quisermos, em si, é simples, mas a teoria é bem diferente da prática. Pra mim, o que falta aqui é percepção. Ninguém repara nas coisas já feitas e muito menos naquelas que se deve fazer. Geralmente, cometem o erro e ficam pensando nas ações que poderiam se concretizar se não tivessem cometido a ação errada, ao invés de refletir sobre o erro cometido e aprender com o mesmo. Parece que gostam de se arrepender, mas se for uma forma de aprendizado, pra mim tudo bem. “Use, reuse e recicle” isso não se aplica aos erros, somente o ‘use’ e o ‘recicle’. “Errar é humano, mas insistir no erro é burrice” e é por isso que o ‘reuse’ foi descartado. Reciclar um erro é aprender com ele, é tirar todas as suas propriedades positivas e reutilizá-las. Se pelo menos metade das pessoas tivesse o hábito de pensar nesses assuntos, talvez o cenário que preenchemos hoje fosse diferentes.

Quanto mais aprendemos, mais estamos preparados para enfrentar qualquer situação que possa se estabelecer no nosso caminho. E quanto mais aprendemos, mais acreditamos naquilo que somos capazes, mais aumentamos a nossa força e autoconfiança. Conhecer si mesmo é descobrir todas as suas capacidades. E a partir do momento em que acreditamos em nós mesmos, acreditamos em todas as coisas que queremos que de certo.

Natália Ferreira

Encontrar a paz e se livrar de rótulos


"Faço o que está ao meu alcance. Sempre acerto? Não, longe disso. Mas sei que meus acertos são mais valiosos do que meus erros. (...) Não podemos abrir nossos tesouros, os segredos do nosso coração com qualquer um. Assim como também não podemos ter somente um conselheiro espiritual. (...) Enquanto isso devemos ouvir opiniões, por mais diversas que sejam e ter o coração aberto para saber (...) o que é certo ou não. Como? Sabemos que o coração é enganoso e extremamente corruptível. Mas acima disso, se tivermos PAZ, ela é o árbitro do nosso coração."


Por Caroline Celico Leite

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Se eu estou feliz?


É lógico que sim. Hoje mais do que em qualquer dia, sou a pessoa mais feliz que esse mundo já viu! Podem acreditar que as minhas razões são simples, mas são suficientes e verdadeiras. Realmente, não é necessária muita coisa pra encontrar a felicidade...

Natália Ferreira